17 de outubro de 2009

MAITÊ PROENÇA E A SAIA JUSTA COM PORTUGAL



Maitê Proença apresentou no programa Saia Justa, da GNT, um vídeo de sua viagem a Portugal onde confunde o número três apresentado de maneira invertida, como é costume na maçonaria, com burrice de português, entre outras barbaridades. Disse asneiras sobre política e geografia, numa demonstração de extrema limitação mental e de cretinice, pois achou tudo muito engraçado. Resultado: só serviu para os portugueses intensificarem seus preconceitos contra o Brasil, pois Maitê é o que temos de pior e a roda onde participou o que temos de mais recorrente e burro.

É moda hoje na televisão brasileira criar uma roda de pontificadoras, como se estivessem defendendo amulher. As mulheres não tem nada a ver com essa exposição de intimidades, esses aconselhamentos inúteis e vazios, esse gargalhar de pessoas bem remuneradas. No Fantástico tem algo parecido, o Clube das Mulheres, e vi esses tempos as participantes manipularem pobres donas de casa, como substituir responsabilidades por vaidades, além da eterna campanha contra os homens, como se gênero valesse alguma coisa na maré alta do capitalismo.

É preciso ensinar para as ignorantes que a mulher tinha mais poder antigamente, quando era matriarca da sociedade, quando colocava os homens sob o jugo do casamento em favor da sobrevivência das famílias e da espécie, quando ditava o comportamento e a ética, quando davam ordens. Não que isso fosse modelo de qualquer coisa, mas o fato é que tinham mais poder, o que deita por terra todo o argumento de que estavam em desvantagem. Homens e mulheres viviam sob o peso da sociedade tradicional e o poder era exercido por qualquer um dos gêneros, basta lembraR as rainhas, as fazendeiras, as matronas. A luta pela emancipação feminina é antiga e não é obra exclusiva do feminismo transformado em pose.

O que temos hoje é a mesma coisa: o poder é exercido por qualquer gênero e a cidadania continua sob o tacão. Mas há uma diferença: o exibicionismo das falsas liberdades. Algumas mulheres, auto-ungidas representantes da espécie, se submetem a tudo que é sacanagem e expõem suas intimidades publicamente, sendo a coisa mais indecente suas próprias indigências mentais. Enquanto isso, a exploração sexual continua a mil, basta ver as dançarinas nos programas de auditórios. Se a revolução desembocou nas chacretes, então alguma coisa está errada.

Não são representantes das mulheres as que se apresentam assim tão liberadas e cheias de cicatrizes amorosas, confundindo seu egoismo com teoria da libertação. São apenas pessoas metidas a besta. As mulheres sérias e inteligentes não tem vez nesse sistema bandido, em que meia dúzia (que ascenderam não se sabe como) se colocam como luminares da situação, quando não passam de sabujas da ditadura econômica que nos governa. Pois é preciso que as mulheres percam a sua seriedade e adotem a postura de perseguidas em luta pela liberdade (como se a dignidade pertencesse apenas às mulheres) para que o roubo da população continue impune.

É mais fácil comprar uma cretina dessas para mostrar viagens idiotas do que se submeter às mulheres com grandeza, que não se vendem e tem muito mais a dizer do que o cacarejar permanente confundido com modernidade.

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