29 de junho de 2012

ESPLÊNDIDA


Nei Duclós

És fada por merecimento
assim o destino te desenha
o poema apenas denuncia
a pose de asas de morcego

Se bruxa, serias um portento
domínio em todos os sentidos
mas és precária como espoleta
explodes por nada na fogueira

Eu fico abaralhando o freio
quero que encerres o expediente
deixe de lado o chapéu de duende

Ponha o brinco, flor da natureza
venha de vestido transparente
sorria esse teu corpo esplêndido


RETORNO – Imagem desta edição: Anne Hathaway.