19 de agosto de 2015

NEI DUCLÓS: 40 ANOS DE LITERATURA

 

NEI Duclós, uma carreira de sucesso. Lançamento do novo romance é a celebração dos 40 anos de literatura

Editar o próprio livro e ser responsável pela impressão e distribuição de 1.500 exemplares é um marco na carreira do escritor Nei Duclós, veterano de 66 anos com 20 livros publicados de prosa e poesia, entre impressos e ebooks, e que em 2015 celebra 40 anos de literatura. Seu novo romance TUDO O QUE PISA DEIXA RASTRO (Edição do Autor, 161pgs., R$30,00) é uma síntese de sua narrativa de densa criatividade, dos seus estudos de História que superam duas décadas, da sua experiência jornalística e da sua intensidade poética, presente desde a estreia em 1975 com Outubro (IEL-RS/A Nação), uma obra amada por várias gerações de leitores e saudada pela força e originalidade dos poemas.

A decisão de editar os próprios livros acontece naturalmente depois de várias experiências com o mercado editorial. Foi Editor Executivo da W11/Francis e publicou No Meio da Rua (1979, poemas, com prefácio de Mario Quintana) pela L&PM, No Mar Veremos (2001,poemas, com apresentação de Mario Chamie) pela Editora Globo, Universo Baldio (2004, romance, com comentário de Raduan Nassar) pela Francis, entre outros lançamentos, como O Refúgio do Príncipe (2006, contos e crônicas) pela Empreendedor , Todo filme é sobre cinema (2014, ensaios) pela a Editora Unisinos e Partimos de Manhã (2012, poemas) pelo IEL/Corag.

Trabalhou e colaborou, desde 1970, em importantes veículos de comunicação como Folha de S. Paulo, IstoÉ, Veja, Senhor, Estadão e Zero Hora. No seu trabalho autoral independente forma equipes vencedoras em projetos de literatura, já que domina todos os processos da publicação, da autoria ao marketing, com o apoio de profissionais de primeira linha.

TUDO O QUE PISA DEIXA RASTRO é a essência literária do trabalho desenvolvido pelo escritor como historiador – iniciou sua pesquisa em 1980 em sebos e bibliotecas e se formou em História da USP em 1998. O livro é uma seleção de cenas e personagens da nossa História, durante os séculos XIX e XX, recriadas pela ficção e costuradas numa narrativa de romance. O texto segue a trilha dos vestígios das guerras que mobilizaram nosso país na memória de seus personagens anônimos ou históricos (Guerra da Independência, Guerra dos Farrapos, Guerra do Paraguai, Revolução de 30, Revolução de 1932, Segunda Guerra Mundial)

Os sete capítulos estão divididos em duas partes, Império – Arma Branca e Preta, e República – Memórias da Pólvora. Na primeira parte, o Capítulo I – Uma Aula de Esgrima – é uma coleção de monólogos e diálogos de Dom Pedro I, Imperatriz Leopoldina e o general holandês Dirk Van Hogendorp, braço direito de Napoleão exilado no Rio de Janeiro. O Capítulo II é uma intensa narrativa intitulada Lanceiro Fabião, o Rastreador Farrapo, personagem que conta sua história e seu drama, a luta pela sobrevivência, um grande amor que foi buscar longe, o sucesso de suas iniciativas nos negócios rurais e seu engajamento na luta contra a monarquia.

O Capítulo III, A Velha e o Imperador, mostra um momento, na Guerra do Paraguai, em que Dom Pedro II se perde da comitiva numa tempestade e é forçado a enfrentar o puma que cercava sua hospedeira, viúva do lanceiro Fabião. O capítulo IV, Mortos Reagem a Bala, inaugura a segunda parte, República. É quando assoma o casal Tarso e Denise em meio ao bombardeio da cidade de São Paulo em 1924. Narra a fuga e o desespero da população, a destruição de bairros operários e de instituições de apoio aos feridos e o episódio cruento da força policial que se fingiu de morta e surpreendeu o inimigo “ressuscitando” no momento em que vieram revistá-la.

O Capítulo V – A Metralha no Voo da Perdiz acompanha um destacamento de 18 soldados liderados pelo cabo Tarso na Revolução de 1930, em busca da alimentação escassa no front de Itararé. O Capítulo VI – O Trem no Quintal é o reencontro de Tarso e Denise depois da coluna Prestes e do golpe de 1935. O Capítulo VII – e último – é Não Permita Deus que Eu Morra, em que Tarso, já velho, vai em busca do refúgio do general holandês mas acaba entrando num delírio em que revive sua participação na FEB na tomada de Monte Castelo.

O lançamento dia 5 de setembro de 2015 às 17 horas de TUDO O QUE PISA DEIXA RASTRO na 17ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro é uma exposição completa da obra do autor. Em estante próprio, o C18 do Pavilhão Laranja, dos Autores Independentes, Nei Duclós estará autografando seus livros para o público nessa data oficial e também ao longo de todo o evento, de 3 a 13 de setembro. Outras praças, como Florianópolis, São Paulo e Porto Alegre, estão previstas na agenda.

TUDO O QUE PISA DEIXA RASTRO foi selecionado pelo programa Petrobras Cultural.
 
http://www.redepress.com.br/noticias/2015/08/19/nei-duclos-uma-carreira-de-sucesso-lancamento-do-novo-romance-e-a-celebracao-dos-40-anos-de-literatura/


RETORNO - Imagem para esta edição do blog: foto de Nana Monteiro.

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